A MÁQUINA PÚBLICA E O SISTEMA

27 de outubro de 2024

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O domínio das oligarquias tradicionais sobre o sistema político impede o progresso e mantém o ciclo vicioso que beneficia poucos e sacrifica muitos.

A vitória constante desse “sistema podre” revela um cenário onde políticos profissionais e suas alianças permanecem intocáveis, ditando as regras conforme seus interesses.

A máquina pública é mantida por cargos comissionados que, na prática, se tornam cabos eleitorais pagos com dinheiro público — o mesmo que vem dos impostos dos trabalhadores.

Essa estrutura sufoca a verdadeira democracia, favorecendo o status quo e corroendo a confiança no futuro.

Curitiba, como outras cidades brasileiras, ainda é marcada pela presença de famílias e oligarquias tradicionais que, há décadas, mantêm o poder político e econômico.

Esses grupos estabelecem um ciclo de influência e controle, passando posições-chave de geração em geração, o que favorece alianças e mantém interesses particulares em detrimento do interesse público.

Esses sistemas políticos herdados limitam a renovação e dificultam a representatividade, com decisões estratégicas sendo feitas para perpetuar a influência da família em vez de atender às necessidades reais da população, criando um ciclo quase inquebrável de favoritismo e concentração de poder.

Essas oligarquias se beneficiam de um sistema que lhes garante proteção e privilégio, sustentados por uma rede de comissionados e aliados que consolidam o poder político.

A prática de usar cargos públicos como moeda de troca gera uma máquina pública corrompida, onde o investimento se concentra em campanhas eleitorais sustentadas pelos próprios recursos públicos, tornando o cenário de mudança ainda mais desafiador.

Um derrotado pode ser considerado um vencedor quando ele demonstra valores de coragem, integridade e resistência em sua trajetória, mesmo sem alcançar o resultado final desejado.

Cristina Graeml, em Curitiba, se destacou pela postura determinada e conservadora ao enfrentar uma estrutura política estabelecida há décadas.

Enfrentou a máquina pública e o sistema de cargos comissionados com uma mensagem que mobilizou e inspirou.

Sua candidatura representa a força de quem desafia o status quo e deixa uma marca de luta e autenticidade, independente do desfecho eleitoral.

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