“Não vejo no Eduardo um candidato da direita. Ele foi preparado por mim e compreende a necessidade de igualdade para todos, compreende o que fizemos, junto com a Marcia Huçulak na pandemia, a grande força das mesas solidárias gratuitas, de não despedirmos ninguém de mão vazia, damos de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede” (Greca)
A fala de Greca, ao descrever Eduardo Pimentel como um candidato alinhado com pautas de “justiça social” e não propriamente de direita, joga luz sobre o verdadeiro posicionamento político de Pimentel. Apesar de Pimentel ter se posicionado como candidato de direita ao longo da campanha, o próprio Greca destaca que suas ações na gestão da prefeitura, como medidas assistenciais e solidárias, estão mais em sintonia com pautas associadas à esquerda.
Essa contradição entre discurso de campanha e práticas administrativas reforça a percepção de Cristina Graeml, que repetidamente apontou a incoerência de Pimentel ao reivindicar um rótulo de direita enquanto adotava políticas sociais mais amplas. Greca ainda sugere que aqueles que “rotulam” sem reconhecer esse trabalho social não entendem a importância de uma abordagem mais progressista no poder executivo.
A crítica de Graeml, ao que tudo indica, encontrou eco nas declarações de Greca, confirmando uma ambiguidade que pode ter confundido o eleitorado.
NA REALIDADE EU TORÇO PARA O PIMENTEL CORTAR DE VEZ O CORDÃO UMBILICAL NO QUAL ESTÁ UNINDO ELE AO GRECA, E ANDAR COM SUAS PERNAS E ASSUMIR DE VEZ QUE É DE DIREITA JUNTAMENTE COM O SEU VICE QUE SE DIZ OU DIZIA QUE ERA DIREITA RAIZ E BOLSONARISTA DE CARTEIRINHA.