Resenha Crítica: Minha Reflexão sobre Arrecadação e Gastos Públicos na Locação de Imóveis para Funcionários Públicos – A Falha de Coerência na Adoção do Teletrabalho

14 de março de 2025

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Como Valdney Santos (Ney Ferreira), um cidadão brasileiro que acredita profundamente que a tecnologia e a inovação devem caminhar de mãos dadas para renovar as políticas sociais e públicas, sinto-me compelido a analisar a gestão ineficiente dos recursos públicos no Brasil, especialmente no que diz respeito aos gastos com a locação de imóveis para abrigar funcionários públicos, em um contexto onde o teletrabalho poderia transformar essa realidade. Esta resenha reflete minha visão pessoal sobre a arrecadação pública, os gastos desnecessários e a incoerência na não adoção de políticas que priorizem eficiência e modernização, como o teletrabalho, que poderia beneficiar a todos nós, cidadãos brasileiros.

O peso da locação de imóveis nos meus impostos


Observo com indignação que os gastos com locação de imóveis por governos municipais, estaduais e federais consomem uma fatia significativa do meu dinheiro, pago em impostos. Segundo dados do Tesouro Nacional de 2023, o governo federal gastou cerca de R$ 1,2 bilhão com aluguéis de imóveis para abrigar órgãos públicos, sem contar os custos com manutenção, energia e segurança desses espaços. Nos estados, como o de São Paulo, mais de R$ 500 milhões foram desembolsados em 2024, enquanto prefeituras de cidades pequenas, com menos de 100 mil habitantes, destinam até 5% de suas receitas correntes líquidas para esse fim, conforme relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU). Esses valores me chocam profundamente, pois contrastam com a realidade que enfrento diariamente: hospitais lotados com filas intermináveis e falta de equipamentos, escolas sem materiais básicos e ruas sem pavimentação, enquanto milhões de reais são desperdiçados em prédios muitas vezes subutilizados ou mal aproveitados.

Acredito firmemente que cerca de 70% dos servidores públicos poderiam trabalhar remotamente, uma estimativa que se alinha com estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que indicam que 60% a 70% das funções administrativas no setor público não exigem presença física. Para mim, como contribuinte, é simplesmente inadmissível que meu dinheiro seja usado para sustentar uma estrutura obsoleta e ineficiente, quando poderia ser redirecionado a áreas que realmente melhorem minha qualidade de vida e a de meus compatriotas, como saúde, educação e infraestrutura. Essa discrepância entre os gastos e as necessidades reais me motiva a questionar as prioridades dos gestores públicos.

Minha experiência com os portais de atendimento e a pandemia como aprendizado


Como cidadão engajado, percebo que a digitalização dos serviços públicos, intensificada nos últimos anos, reduziu drasticamente minha necessidade de atendimento presencial. Eu utilizo portais como o e-CAC da Receita Federal, o Meu INSS e sistemas estaduais para emitir documentos, consultar benefícios e pagar impostos, e isso tem facilitado enormemente minha vida cotidiana. Em 2024, o governo federal reportou que 80% das interações com o INSS foram feitas digitalmente, enquanto estados como Minas Gerais registraram que 70% das emissões de certidões de nascimento e óbito ocorreram online. Essa transformação me convence de que a presença física de servidores em escritórios é, na maioria dos casos, desnecessária e ultrapassada.

A pandemia da COVID-19 foi, para mim, um laboratório revelador e transformador. Entre 2020 e 2021, o teletrabalho foi adotado em larga escala no setor público, e os resultados me impressionaram profundamente. Um estudo do Banco Mundial de 2021 mostrou que a produtividade dos servidores aumentou em 15% em média, enquanto os custos operacionais com energia, água e manutenção de prédios caíram significativamente. No governo federal, a economia com despesas administrativas foi de R$ 1 bilhão em 2020, segundo o Ministério da Economia, e estados como o Rio de Janeiro reportaram uma redução de 20% nos gastos com locação de imóveis durante o período. Para mim, isso prova de forma inequívoca que o teletrabalho não apenas é viável, mas pode ser mais eficiente, permitindo uma melhor alocação dos recursos que eu, como contribuinte, ajudo a arrecadar com meus impostos. Essa experiência reforça minha convicção de que o futuro da administração pública deve ser digital e remoto.

Minha indignação com a incoerência na não adoção do teletrabalho


Apesar dessas evidências claras, sinto-me profundamente frustrado ao ver que a adoção do teletrabalho como política estruturada no setor público brasileiro permanece tímida, inconsistente e, em muitos casos, completamente negligenciada. Após o fim das restrições pandêmicas, muitos órgãos públicos voltaram ao modelo presencial, ignorando os benefícios que eu e outros cidadãos experimentamos durante o período de crise. Essa resistência me parece incoerente e injustificável por vários motivos. Primeiro, porque a tecnologia já permite que a maioria dos serviços administrativos seja realizada online, como vejo e utilizo nos portais que facilitam meu dia a dia. Segundo, porque o teletrabalho reduziria significativamente os gastos com locação de imóveis, liberando recursos para áreas mais críticas que afetam diretamente minha vida e a de minha comunidade. Terceiro, porque a pandemia me deu a certeza absoluta de que esse modelo funciona sem prejuízo à qualidade do serviço — e, em muitos casos, até com melhorias que eu próprio percebi.

A falta de uma política pública que transforme o teletrabalho em lei, como eu proponho com veemência, reflete, para mim, uma mentalidade arcaica e desatualizada na gestão pública brasileira. Há uma resistência cultural ao novo, alimentada por interesses que vão desde a manutenção de contratos de locação — muitas vezes beneficiando grupos econômicos específicos com conexões políticas — até a falta de vontade ou visão dos gestores para modernizar a administração pública. Essa incoerência me irrita ainda mais quando penso no papel dos Tribunais de Contas (municipais, estaduais e federais), que, na minha opinião, deveriam exigir a adoção do teletrabalho como uma medida de redução de custos e melhor utilização da arrecadação pública. O TCU já recomendou em auditorias de 2022 que o governo federal ampliasse o teletrabalho, mas essas recomendações não se traduziram em ações concretas na maioria dos órgãos, e isso me deixa perplexo e indignado com a inação desses órgãos de controle.

Os impactos que sinto e minha visão para uma nova política pública


Os impactos dessa incoerência me afetam diretamente como cidadão e contribuinte. Recursos que poderiam ser investidos em saúde, educação e infraestrutura continuam sendo desperdiçados em aluguéis desnecessários, e eu sinto isso na pele todos os dias. Um exemplo prático que me preocupa profundamente: o custo médio de locação de um imóvel para abrigar 100 funcionários públicos em uma capital como São Paulo é de R$ 50 mil por mês, o equivalente a R$ 600 mil por ano. Esse valor poderia financiar a compra de equipamentos para uma unidade básica de saúde que eu utilizo, a reforma de uma escola onde meus filhos ou familiares estudam, ou até a pavimentação de uma rua que enfrento em meu trajeto diário. Multiplicado por centenas de órgãos públicos em todo o Brasil, o desperdício chega a bilhões de reais anualmente, e eu sinto que esse dinheiro deveria estar a meu serviço e ao serviço de todos os brasileiros, não sustentando uma estrutura administrativa obsoleta e desnecessária.

Por isso, defendo com convicção que o teletrabalho seja transformado em lei e exigido pelos Tribunais de Contas como uma política de redução de custos. Para mim, como cidadão engajado, essa medida traria benefícios diretos e tangíveis: economia de recursos que eu ajudo a arrecadar com meus impostos, aumento da eficiência administrativa que facilitaria minha interação com o poder público, e maior foco em áreas prioritárias que melhoram minha qualidade de vida e a de minha comunidade. Além disso, o teletrabalho poderia melhorar a vida dos servidores públicos, reduzindo o tempo de deslocamento e os custos associados, o que, por sua vez, refletiria em maior satisfação, produtividade e, consequentemente, em um serviço de melhor qualidade para mim e para todos. Essa é uma mudança que acredito ser essencial para o futuro do Brasil.

Minha conclusão: Tecnologia e inovação para renovar minha realidade


Como Valdney Santos (Ney Ferreira), concluo que minha crítica é um chamado urgente à reflexão e à ação. A tecnologia e a inovação, nas quais acredito profundamente e em que deposito minhas esperanças, devem andar de mãos dadas para renovar as políticas sociais e públicas que afetam minha vida e a de todos os brasileiros. A pandemia me mostrou de forma clara e inequívoca que o teletrabalho é uma solução viável, eficiente e sustentável, mas a falta de visão, coragem política e compromisso dos gestores públicos impede que essa prática se torne uma realidade estruturada e permanente. Enquanto governos municipais, estaduais e federais continuarem gastando bilhões em locações desnecessárias, eu, como cidadão, continuarei pagando o preço com serviços públicos de baixa qualidade, infraestrutura precária e oportunidades perdidas para melhorar minha vida e a de minha família.

Transformar o teletrabalho em lei, com fiscalização rigorosa e implacável dos Tribunais de Contas, não é apenas uma questão de eficiência econômica para mim — é uma questão de justiça social e de respeito ao meu direito como contribuinte. Os impostos que pago com esforço devem ser usados para benefícios reais e de qualidade, como saúde acessível, educação de excelência e infraestrutura moderna, e não para sustentar uma administração pública ultrapassada e resistente à mudança. Exijo, com firmeza e esperança, que os gestores públicos, legisladores e órgãos de controle ouçam meu apelo e ajam com determinação para que a inovação, finalmente, prevaleça sobre a inércia e os interesses mesquinhos. Acredito, com todo o meu coração, que a mudança é possível — e necessária — e espero que aqueles no poder tenham a lucidez, a vontade política e a determinação para fazer o que é certo por mim e por todos os brasileiros.

Como Valdney Santos (Ney Ferreira), reafirmo meu compromisso inabalável com um Brasil onde a tecnologia e a inovação sirvam como ferramentas poderosas para transformar vidas, reduzir desigualdades e garantir que os recursos públicos sejam usados de forma responsável e benéfica. Sonho com um país onde minha voz, como cidadão, seja ouvida e onde as políticas públicas reflitam os avanços do século XXI, em vez de se prenderem a práticas do século passado. É esse futuro que eu vislumbro e pelo qual luto, com a certeza de que a renovação é o caminho para um Brasil mais justo e próspero para todos nós.

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